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Movendo a agulha sobre a resistência antimicrobiana

Mar 01, 2024

Já se passaram mais de quatro anos desde que o governo federal mudou as regras de acesso a antibióticos e produtos antimicrobianos para uso pecuário.

Uma mudança fundamental no acesso aos antimicrobianos foi a exigência de que qualquer produtor de gado que procure produtos antibióticos tenha uma relação veterinário-cliente-paciente (VCPR). Isso também significou que muitos medicamentos comuns foram retirados das prateleiras das lojas de rações e disponibilizados apenas através de veterinários.

Um dos factores impulsionadores da mudança foi a necessidade de abordar as preocupações crescentes sobre a resistência antimicrobiana na saúde humana. Após vários anos de mudança, mudamos o ponteiro da resistência?

Para tentar responder a essa pergunta procurei a pessoa que me ensinou muito do que sei sobre o assunto: Reynold Bergen, diretor científico do Beef Cattle Research Council. Bergen diz que é difícil saber quanta mudança aconteceu, pois embora muitos pecuaristas utilizem produtos antibióticos, muito poucos bovinos recebem uma dose. (Ouça a discussão completa ou leia mais abaixo)

Qualquer mudança nas regras e regulamentos sempre terá um retrocesso. Para muitos produtores, a mudança para exigir um VCPR foi perfeita – especialmente no setor de confinamento, onde as empresas trabalham em estreita colaboração com veterinários consultores.

Para o setor bovino/bezerro, entretanto, foi uma mudança maior. Parte da frustração envolve o acesso aos veterinários, especialmente em áreas remotas, e o aumento do custo para estabelecer um relacionamento. Bergen diz que este último ponto pode ser visto de forma diferente.

“Claro, os serviços veterinários custam dinheiro. Mas simplesmente vê-los como guardiões de antibióticos e outros medicamentos veterinários realmente subestima o que eles podem fazer por você”, diz Bergen. Os produtores podem realmente alavancar um relacionamento com seu veterinário não apenas para aprender sobre o que funciona bem, mas também, igualmente importante, o que provavelmente não funcionará.

“Trabalhar com um bom veterinário não é um gasto, é um investimento que pode tornar sua operação mais eficiente e economizar muito mais”, afirma.

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